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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Origem das Festas Juninas

Eita nóis sô!

Tradicionalmente, as Festas Juninas começam no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio e encerram no dia 29 de junho, dia de São Pedro. Já nos dias 23 e 24 é celebrado o dia de São João. Esses são os três santos populares lembrados no mês de junho.

A origem das Festas Juninas é pagã. Ainda antes da Idade Média, as celebrações anunciavam o solstício de verão e de inverno e homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade.
A igreja acabou aderindo às festas atribuindo-lhes um caráter religioso, uma vez que não conseguia acabar com a sua popularidade.
Em Portugal, em virtude da coincidência de datas, passou-se a comemorar o São João, chamando-lhe de festas joaninas. No país lusitano, a Festa de São João na cidade do Porto é muito famosa e atrai milhares de pessoas que todos os anos festejam nas ruas.
No Brasil, as festas juninas foram introduzidas pelos portugueses no período colonial e, desde então, a comemoração sofreu influências das culturas africanas e indígenas e, por isso, possui características peculiares em cada parte do Brasil.
As festas caipiras, como são também conhecidas, são típicas da região nordeste, onde a maior festa de São João do mundo acontece em Campina Grande, no Estado da Paraíba.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/festas-juninas/

Festa Junina em Portugal - um pouco de história




As Festas Juninas nasceram nas nações européias de fé católica. Elas eram celebradas durante o solstício de verão, ou seja, em junho, no Hemisfério Norte. Nesta ocasião os camponeses começavam a colheita anual. Este evento desembarcou no território brasileiro através dos missionários jesuítas, que vinham para a colônia catequizar os indígenas.

Ao longo do tempo alguns hábitos culturais foram preservados, até mesmo completamente transportados para o Brasil, como o uso das tradicionais fogueiras, atualmente raramente vistas nos festejos portugueses. Outras manifestações culturais, típicas de áreas climáticas como a nossa, e da própria expressão da cultura brasileira, foram acrescidas às festas juninas do Brasil, como bebidas quentes e manjares de milho.


Já em Portugal é comum o tempo quente, o aroma de sardinhas assadas, as pessoas trajando figurinos típicos do calor, casais permutando vasos de manjericão. Aí este evento é conhecido também como a Festa dos Santos Populares, comemorada durante o verão, e não no inverno, como no Brasil. As ruas são decoradas com motivos próprios desta tradição cultural e alguns se vestem de forma especial para dançar as tradicionais marchas portuguesas.

Esta festa foi considerada, recentemente (2009), uma das 20 melhores celebrações dos países europeus. Na Alfama, conhecido bairro português, é possível degustar ginjinhas – bebida preparada com a ginja, uma fruta similar à cereja – e licor de cereja. Vários turistas são atraídos para estas festividades, pela possibilidade de vagar livremente pelas ruas.

Há alguns anos atrás eram comuns as procissões, as quermesses nas ruas, bailes e grandiosos jantares. Algumas destas tradições ainda são cultivadas nas cidades portuguesas, embora haja algumas distinções entre as comemorações no interior e nas metrópoles. Geralmente, porém, os festejos ocorrem ao ar livre. Em Lisboa o foco central é o dia 13 de junho, quando se festeja Santo Antônio, embora o padroeiro da capital seja, na verdade, São Vicente. Isso não significa que durante todo este mês não se possa encontrar outras festas e eventos culturais.


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Em Portugal, porém, Santo Antônio não é apenas o santo casamenteiro. Ele é jovial e divertido, e é habitual recorrer-se a ele para tudo, embora neste país sejam famosas as Noivas de Santo Antônio, tradicional festa na qual inúmeros matrimônios são realizados. Na capital portuguesa é comum a produção de um grande casamento, exibido ao vivo pela televisão.
Os famosos vasinhos de manjericão estabelecem um intercâmbio entre os apaixonados, como o correio elegante brasileiro. Eles transportam em seu interior mensagens em verso, declarações de amor que circulam entre os pretendentes. Outro ponto alto da festa são as marchinhas populares, mais ou menos atuais, instituídas a partir de 1932. Elas remetem às festas dos aldeões portugueses e suas celebrações da Primavera. Estas músicas resgatam, de certa forma, os traços rurais tão esquecidos pelos moradores das cidades.
Aos poucos as marchas portuguesas tornaram-se mais trabalhadas, recebendo até mesmo influências decisivas do Carnaval Carioca. As competições interbairros tornaram-se tão disputadas quanto as que se realizam no Rio de Janeiro, entre as escolas de samba.
Fonte: https://www.infoescola.com/cultura/festa-junina-em-portugal/


Nossas Festas Juninas - começa assim...

Entenda a tradição das festas juninas no Nordeste




Com grande relevância na história, religião e cultura, as festas juninas fazem a alegria dos nordestinos e de muitos turistas brasileiros e estrangeiros. É um verdadeiro passeio às raízes de nosso país. No Brasil, elas chegaram por meio dos portugueses, que adotaram essa festividade por influência dos franceses, que a criaram no século XII.
Inicialmente, era um evento pagão, que foi aos poucos sendo incorporado pela Igreja Católica. À medida que os brasileiros foram agregando a essa festa aspectos da nossa cultura, ela passou a ser mais alegre e difundida por todo o País.

Datas


12 de junho (Dia dos Namorados e véspera da festa de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro);
23 de junho (véspera do dia de São João);
28 de junho (véspera de São Pedro).

O Nordeste é o paraíso das festas juninas. Por questões culturais e religiosas, as datas mais relevantes para as festividades são a véspera do dia dos santos, por exemplo:

Comidas típicas, danças populares, fogueiras e a animação do público tornam essas festas inesquecíveis para os visitantes.


Conheça o São João de Caruaru




Imagine uma festa que pode durar até um mês. É isso mesmo! Se você nunca viu isso antes, é melhor prestigiar a Festa de São João de Caruaru (PE), em que o forró manda no pedaço e faz a alegria dos participantes.

Mas as atrações não param por aí. Você pode curtir momentos fantásticos ao participar de várias brincadeiras, como correio elegante, casamento caipira e o tradicional pau de sebo. Outro destaque são as Drilhas, que são grupos de quadrilhas que ficam atrás dos trios elétricos.

Se você é amante da culinária, vai se deliciar com diversas opções:





Pé-de-moleque

  • arroz-doce;
  • chocolate quente,
  • cuscuz;
  • milho verde
  • pamonha;
  • pipoca;
  • pé de moleque;
  • tapioca.

A festa conta com atrações nacionais, o que desperta a atenção da comunidade local e de turistas de várias partes do Brasil. Para quem gosta de boa música e de comida de primeira qualidade, uma viagem para curtir o São João de Caruaru é uma ótima opção. Fonte: https://blog.ecoadventure.tur.br/saiba-tudo-sobre-as-principais-festas-juninas-do-nordeste/


 

Vamos de comida?

Os quitutes mais tradicionais da festa junina são: pipoca, paçoca, pé de moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce, pinhão, cuscuz e tapioca. Já as bebidas mais tradicionais são: vinho quente e quentão. Mas, dependendo da região, isso pode variar muito...é uma coisa doida de boa sô!






quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval de São Paulo em 2018


G.R.E.S. Acadêmicos do Tatuapé é Campeã do Carnaval em São Paulo.









Mais uma vez, a escola Acadêmicos do Tatuapé surpreendeu os paulistanos com seu enredo alegre e muito vibrante, contando a história de um estado que, apesar de distante e diferente do nosso, é de uma riqueza cultural sem igual e que influenciou e continua influenciando a nossa cultura.



SÃO PAULO - A Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval paulistano, com nota máxima em todos os quesitos. A Mocidade Alegre ficou com o vice-campeonato. A escola, que levou para avenida uma homenagem ao Maranhão, com carros colossais e fantasias ricas em detalhes, também teve como marca o fato de não ter conseguido patrocínio. Para brilhar, apostou no reaproveitamento de penas, pedras e outros materiais para poupar cerca de R$ 800 mil este ano.

A escola, que levou para avenida uma homenagem ao Maranhão, com carros colossais e fantasias ricas em detalhes, também teve como marca o fato de não ter conseguido patrocínio. Para brilhar, apostou no reaproveitamento de penas, pedras e outros materiais para poupar cerca de R$ 800 mil este ano.

A escola apresentou na avenida o enredo Maranhão, os Tambores vão Ecoar na Terra da Encantaria, que contou a história do estado a partir das particularidades de seu povo, da riqueza cultural e das belezas naturais. A capital São Luís mereceu tratamento especial, com destaque para a arquitetura singular, que une o casario colonial adornado de azulejos às habitações populares típicas.

Beija-Flor é a campeã do Carnaval 2018 no Rio de Janeiro

Nem mesmo a pior das crises que o Rio de Janeiro já viveu não pode frear o evento mais importante para a cidade - o Carnaval.

De todos os estados do Brasil, o Rio é, visivelmente, o mais atingido pela crise que já rola desde 2013, além é claro, da crise social revelada pela violência e insegurança de toda ordem, fazem parte do cenário em que foi produzido uma das maiores festas comemorativas do calendário carioca.
ao mesmo tempo que brilhava com seus luxuosos carros alegóricos, chocava com as informações encenadas pelos seus foliões que contagiaram o público da Avenida Sapucaí e de todas as mídias nacionais e internacionais. 
Há tempos o povo brasileiro não canta um enredo com tanta gana e emoção; a última escola a desfilar simplesmente acordou a Sapucaí.

Samba Enredo 2018 - "Monstro É Aquele Que Não Sabe Amar (Os Filhos Abandonados da Pátria Que Os Pariu)"




Sou eu
Espelho da lendária criatura
Um monstro
Carente de amor e de ternura
O alvo na mira do desprezo e da segregação
Do pai que renegou a criação
Refém da intolerância dessa gente
Retalhos do meu próprio criador
Julgado pela força da ambição
Sigo carregando a minha cruz
A procura de uma luz, a salvação!
Estenda a mão meu senhor
Pois não entendo tua fé
Se ofereces com amor
Me alimento de axé
Me chamas tanto de irmão
E me abandonas ao léu
Troca um pedaço de pão
Por um pedaço de céu
Ganância veste terno e gravata
Onde a esperança sucumbiu
Vejo a liberdade aprisionada
Teu livro eu não sei ler, brasil!
Mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora
Feito um arrastão de alegria e emoção o pranto rola
Meu canto é resistência
No ecoar de um tambor
Vêm ver brilhar
Mais um menino que você abandonou
Oh pátria amada, por onde andarás?
Seus filhos já não aguentam mais!
Você que não soube cuidar
Você que negou o amor
Vem aprender na beija-flor

Meus parabéns à toda equipe da Beija Flor Leopoldinense pelo brilhante e significativo desfile que, merecidamente, foi campeã do Carnaval 2018 Rio de Janeiro.













quinta-feira, 9 de março de 2017

Maracatu - origens e manifestações pelo Brasil

Nesta postagem estaremos abordando algumas das culturas mais tradicionais e emblemáticas que se manifesta em diversas regiões do país, influenciadas pela religião e cultura locais. 





MARACATUS DE BAQUE VIRADO OU NAÇÃO


HISTÓRICO – Segundo Ascenso Ferreira, as festas em honra dos Reis Magos foram instituídas no Brasil pelos missionários catequistas, que encontraram nas cores distintas que caracterizavam aquelas figuras da história do Nascimento de Jesus, um ponto para a conversão dos elementos indígenas e negros à fé cristã. O Rei Bronzeado para os caboclos, o Rei Negro para os negros importados da África e o Rei Branco como elemento de adoração dos portugueses. O Rei negro era Baltazar e a ele seguiram-se adeptos, em sua grande maioria da raça negra, e nos seus cortejos são encontradas as origens do nosso atual Maracatu de Baque Virado ou Nação. A partir de 1888, a coroação dos Reis do Congo, perdeu a sua razão de ser, pois, não existia mais a necessidade daquela “autoridade” para manter a ordem e a subordinação entre os negros que lhe eram sujeitos. Era no pátio das igrejas que se realizava a coroação dos Reis Negros, cujo cortejo, evoluindo através dos tempos, chegou até nossos dias, destacando-se do grupo das festas de Reis Magos (bumbas-meu-boi, cheganças e pastoris) e entrando para os festejos carnavalescos. A palavra Maracatu, provavelmente, origina-se de uma senha combinada para anunciar a chegada de policiais, que vinham reprimir a brincadeira, a senha era anunciada pelos toque dos tambores emitindo o som: maracatu/maracatu/maracatu. Na linguagem popular, a palavra maracatu é empregada para expressar confusão; desarrumação; fora de ordem, dando respaldo ao pressuposto da origem dessa palavra. Na África não existe nada parecido com o nosso maracatu.



Origens

Surgido em meados do século XVIII, como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e europeia.

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação, nasceram da tradição do Rei do Congo. A notícia mais remota até pouco tempo conhecida sobre a instituição do Rei do Congo em Pernambuco, é de 1711, em Olinda. Nela fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo, festivo, com teatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei Congo.


Segundo Peixe (apud René Ribeiro, 1955) a mais antiga notícia certa é a do Padre Lino do Monte Carmelo Luna, que aponta o Maracatu em 1867. Antes disso não há publicações conhecidas sobre o Maracatu em si, apenas registros das Coroações dos Reis Congo, cuja referência mais antiga é de 1674.

Acredita-se que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percussão e, só depois, a dança realizada ao som desse instrumento. Os cronistas portugueses chamavam os infiéis de nação, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Então, os próprios negros passaram a autodenominar de nações os seus agrupamentos tribais e seus antepassados. E assim escreveram seus estandartes CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu).

Mário de Andrade (1982) cita diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá = instrumento ameríndio de percussão; catu = bom, bonito em tupi; marã = guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade (1982) ainda deixa claro que enumerava vários significados da palavra no intuito de não dar um final, mas um estímulo de divagação que nunca cessasse.

No entanto, sua origem e história não é certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candomblé, quando os escravos reconstituíam a coroação do reis do Congo. Com o advento da Abolição da escravatura, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco e folclórico.

FORMAÇÃO – o Maracatu de Baque Virado ou Nação, tem como seguidores os devotos dos Cultos Afro-brasileiro da linha Nagô. A boneca usada nos cortejos chama-se Calunga, ela encarna a divindade dos orixás, recebendo em sua cabeça os axés e a veneração do grupo. A música vocal denomina-se toadas e inclui versos com procedência africana. Seu início e fim são determinados pelo som de um apito. O tirador de loas é o cantador das toadas, que os integrantes respondem ou repetem ao seu comando. O instrumental, cuja execução se denomina toque, é constituído pelo gonguê, tarol, caixa de guerra e zabumbas.

PERSONAGENS – É formado pelas seguintes figuras: rei, rainha, dama-de-honra da rainha, dama-de-honra do rei, príncipe, princesa, ministro, embaixador, duque, duquesa, conde, condessa, vassalos, damas-de-paço (que portam as calungas durante o desfile do maracatu), porta-estandarte, escravo sustentando a umbrela ou pálio (chapéu-de-sol que protege o casal real e que esta sempre em movimento), figuras de animais, guarda-coroa, corneteiro, baliza, secretário, lanceiros, brasabundo (uma espécie de guarda costa do grupo), batuqueiros (percurssionistas), caboclos de pena e baianas.







quarta-feira, 8 de março de 2017

Portela: a campeã do Rio de Janeiro 2017




Historia


Década de 1930

1933


O segundo concurso das escolas de samba contou com a participação de 28 agremiações.

O jornal "O Globo" substituía o periódico "O Mundo Esportivo" e patrocinava o evento, que prometia um sucesso ainda maior do que o obtido no ano anterior. O desfile estruturou-se, ganhou o apoio do prefeito Pedro Ernesto, mas estava ainda muito aquém do reconhecimento pretendido pelos sambistas.

Para a divulgação dos desfiles, jornalistas de "O Globo" visitaram algumas escolas para explicar aos leitores o que era uma escola de samba, ainda uma manifestação desconhecida de seus leitores, predominantemente das camadas superiores da sociedade.

Centenas de lâmpadas

A "Vai como Pode" foi a 11ª escola a desfilar, entrando na Praça XI ornamentada e iluminada por centenas de lâmpadas logo após a Recreio de Ramos. Aproximadamente 40.000 pessoas estavam presentes para aplaudir esse segundo desfile oficial da jovem escola de Oswaldo Cruz, região já reconhecida como um dos principais redutos de samba da cidade. 

O enredo, ou tema, de autoria de Antônio Caetano, foi "Voando para a Glória", inspirado na Águia, o símbolo da escola. Auxiliando Caetano, Juca, Candinho e os jovens Lino Manuel dos Reis e Euzébio Gonçalves da Silva formavam uma verdadeira equipe, fundamental para as glórias futuras da Portela.

Juntos, a equipe responsável pelo barracão criou um belíssimo castelo no qual pousava uma águia de asas abertas, ponto alto do desfile, além de diversas crianças andando de bicicleta para ilustrar a idéia proposta. O samba, composto por Boaventura dos Santos, o Ventura, foi "O Carnaval da Vitória", que expressava a esperança do pessoal de Oswaldo Cruz na conquista do primeiro campeonato. Contudo, o talento de Ventura e a criatividade de Caetano não foram suficientes para que a escola conquistasse seu primeiro título.

Questão de tempo

A comissão julgadora seria composta por João da Gente, Roberto Lobo, Antônio Veloso, Jorge Murade e Pilar Drumond. Como os três últimos não compareceram, o jornalista Jofre Rodrigues foi chamado para também fazer parte. O resultado final apontou a "Vai como Pode" em quarto lugar, empatada com a "De Mim Ninguém se Lembra", do bairro vizinho de Bento Ribeiro, que contava com o ex-portelense Heitor dos Prazeres.

Nada, porém, abalava a confiança dos sambistas de Oswaldo Cruz. Era apenas o segundo desfile, e todos sabiam que a primeira vitória seria apenas questão de tempo.



Ficha técnica:

Resultado: 4ª Colocada do Grupo 1
Data, Local e Ordem de Desfile: 11ª Escola de 26/02/33, Domingo, Praça XI 
Autor do Enredo: Antônio Caetano 
Carnavalesco: Antônio Caetano 
Presidente: Benício Alberto dos Santos

Samba:

“Parei”
Autor: Licurgo Batista

Parei, parei
De tanto sofrer na vida
Porque já deixei
De quem pra mim foi fingida
Eu arranjei outra que me sabe amar
E por um golpe de sorte
Fui muito forte
Deixei a maré de azar

Década de 40

1940

O grande sucesso do desfile de 1939 encheu os portelenses de esperança para a disputa do bicampeonato. O enredo era "Homenagem à Justiça", idealizado por Lino Manuel dos Reis e desenvolvido com o auxílio de Euzébio, Nô e Hilton.

Para encantar mais um vez a Praça XI, Lino preparou várias alegorias, entre elas as que representavam a liberdade e a justiça. A esperança era que mais uma vez a escola comovesse o público e arrancasse os esperados aplausos.

O samba, novamente composto por Paulo da Portela, tinha um verso em que dizia: "Salve a justiça!". Contudo, na hora em que a escola se apresentava, as pastoras teriam cantado "Pau na justiça!", em vez da letra original do samba.
Protesto ou erro
Sobre a forma com que esse samba foi cantado, existem algumas divergências que ninguém consegue esclarecer corretamente: alguns acreditam que o samba foi modificado propositalmente na hora do desfile, como uma forma de protesto diante do momento político que o país atravessava; outros, no entanto, dizem que foi apenas um erro, sem qualquer intenção de criticar a realidade social brasileira.


De uma forma ou de outra, a verdade é que o resultado acabou não correspondendo às expectativas iniciais. A Portela obteve apenas a quinta colocação, atrás da Mangueira, Mocidade Louca de São Cristovão, Azul e Branco e União de Sampaio.

A comissão julgadora de 1940 foi composta por Modestino Kanto, Francisco Guimarães Romano, Gerhardt Luckman, Arlindo Cardoso e Lourival Dalier Pereira, todos nomeados pessoalmente pelo prefeito Henrique Dodsworth.

Ficha técnica:
Resultado: 5ª Colocada do Grupo 1
Data, Local e Ordem de Desfile: 04/02/40, Domingo, Praça XI
Carnavalesco: Lino Manuel dos Reis e/ou Paulo da Portela
Presidente: Sr. Antonio
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Dodô e Manoel Bam-Bam-Bam
Bateria: Mestre Betinho

Samba enredo:
Autor: Paulo da Portela 

Galeria da Escola de Samba Portela - a campeã 2017



A Portela quebrou um jejum de 33 anos e é a grande campeã do carnaval do Rio de 2017. No segundo ano com o carnavalesco Paulo Barros, a escola de Madureira desfilou na avenida as lendas dos rios. Agora com 22 títulos, a Portela é a escola que mais vezes foi campeã. 

Com o título, a festa tomou conta da escola de samba em Madureira, que ficou lotada ainda à tarde durante a apuração. A festa aumentou no bairro após o título da Série A do vizinho Império Serrano. As ruas ficaram completamente lotadas. 

Assim que foi proclamada a campeã, Luis Carlos Magalhães, presidente da agremiação, sacramentou o fim do jejum. "Acabou essa história".



Baluarte da escola, Tia Surica prometeu feijoada em dobro para celebrar o título. "Eu tô chorando de alegria! E vou tomar todas!", garantiu.

Desfile Completo da Escola de Samba Portela 2017